O homem subiu à acrópole.
De lá, ouvia todas as tablas do mundo ribombar ao compasso do seu coração.
Via luzes fluorescentes, que tentava seguir com o olhar, mas que se perdiam no meio de datas e de rostos cruzados na memória (ao ritmo das tablas que ribombavam ao compasso do seu coração).
Ouvia também a respiração das frases que tencionava dizer, mas que não chegava a pronunciar, porque se perdiam por entre ecos, reverberações e tablas da memória.
Quando se atirou, deixou de ouvir as tablas para só ouvir a respiração do coração.
Quando o corpo caiu no chão, foi o eco da memória que se ouviu.