Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

Solo de tablas em Picadilly

 

O homem subiu à acrópole.

 

De lá, ouvia todas as tablas do mundo ribombar ao compasso do seu coração.

Via luzes fluorescentes, que tentava seguir com o olhar, mas que se perdiam no meio de datas e de rostos cruzados na memória (ao ritmo das tablas que ribombavam ao compasso do seu coração).

 

Ouvia também a respiração das frases que tencionava dizer, mas que não chegava a pronunciar, porque se perdiam por entre ecos, reverberações e tablas da memória.

 

Quando se atirou, deixou de ouvir as tablas para só ouvir a respiração do coração.

 

Quando o corpo caiu no chão, foi o eco da memória que se ouviu.

publicado por Clara Umbra às 17:28
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