A surpresa precisa de espaço, se não houver espaço, ela não entra. É volumosa, sonora e gosta de protagonismo. Correcto: é de uma família oposta à da memória. Quando uma memória vem na sua direcção, a surpresa muda de passeio. Como é mais rápida, fá-lo antes que a memória levante a cabeça e a veja.
De
joão a 9 de Junho de 2010
Já vi qualquer coisa na Oprah sobre abrirmos a mão das coisas passadas para termos espaço para agarrar outras melhores e mais novas... deve ser a mesma coisa... e acho que o último episódio do Lost também tem a ver (ou a haver se houver burros analfabetos por aqui) com isso do letting go!
E os que sofrem de Alzheimer também, Ó Moyle!
Oprah e Lost… tenha medo.
Não-sei-o-quê do "tenha a haver"... tenha muito medo.
De
Moyle a 10 de Junho de 2010
foi a minha primeira opção, tanto que refiz o comentário antes de o publicar. mas como a tentação - a minha, note-se - para a piadola fácil e tendo em consideração a proliferação de anedotas sobre essa condição neurológica, optei por ir pela amnésia, o que é mais descomprometido porque poucas pessoas conhecem os amnésicos.
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