O homem passara anos a coleccionar chaves num quarto onde ninguém podia entrar. Quando morreu e a sua viúva, por fim, entrou no aposento, encontrou, surpresa, uma chave apenas. O espírito deste coleccionador não era o de juntar mas o de se autocorrigir. Uma nova chave era adquirida graças às propriedades a, b e c e, assim, substituía a anterior que só tinha as propriedades a e b e que, por sua vez, já substituíra a chave com a única propriedade a (isto para reconstituir o início da colecção).
Querer compreender a natureza humana é como querer medir o cosmos com um sistema de medida como os metros ou as milhas.
De
joão a 11 de Junho de 2010
Às vezes também me vejo à rasca para perceber alguns dos teus textos ou dar-lhes um sentido com todas as propriedades... mas gosto de tentar.
De
joão a 12 de Junho de 2010
O meu comentário, per si, já era uma explicação do meu entendimento do texto, ou seja, uma transposição da falta de sentido, das tentativas vãs de entender ou identificar um sentido, a própria impossibilidade, nalguns casos, de arranjar linguagem ou inteligência (ao nível das capacidades humanas) para entender o sentido ou até - e por vezes mais frequentemente - a inexistência de sentido. Tudo reflexões que nós (sim incluo-me) pessoas inteligentes fazemos habitualmente.
Será? Não sei, mas cada um com o seu entendimento :)
De
Moyle a 13 de Junho de 2010
há mais coisas entre o céu e terra, Horácio...
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