Esta noite sonhei que o inspector-geral da ASAE era apanhado a descarregar ilegalmente ficheiros de música da Internet.
Sonhei também (sim, os meus sonhos são de um pormenor diegético estonteante) que, 32 juristas depois − e após o Pacheco Pereira afirmar a indignidade intelectual de tal procedimento, o Marcelo Rebelo de Sousa condenar o crime, mas compreender o móbil, e "as vicentinas de braganza" publicarem uma foto-montagem em que um CD se sobrepunha a alguma parte do corpo do sr. inspector-geral (buraco do meio incluído) − , se concluía que, afinal, era legal "emular" umas musiquinhas, desde que os computadores a usar estivessem nesse novo conceito de offshore que é o casino, entre um straight flush e outro.
Acordei feliz como se o Dave Matthews tivesse passado a noite a cantar-me o Baby ao ouvido.