Os concertos da Fnac não são bons concertos. O espaço é pequeno, o som deixa muito a desejar, o espectáculo termina quando todos – músicos e público – estavam a começar. Para que servem? Para divulgar – dizem. A Fnac faz a boa acção do dia, as bandas conseguem tocar, o público ouve de graça a música de que gosta ou que não conhece.
Os concertos da Fnac parecem o Jogo da Bolha – é preciso que haja sempre vários a entrar para um chegar ao centro, ninguém investe muito e todos ficam a ganhar qualquer coisa... mas há-de ser difícil não se ficar com um amargo de boca.
É certo que eu hoje podia ir ver Sigur Rós no MoMA de Nova Iorque, mas e o trabalhão que isso dava?
A partir de hoje, só vou escrever posts sérios. Temas como o aquecimento global, o conflito israelo-árabe, a semana de moda de Nova Iorque, o gótico tardio e o trímetro sofocliano já pululam na minha cabeça; serão abordados em grego helénico nos dias pares e em grego bizantino nos dias ímpares.
Há muito tempo que não ouço por aqui aquela musiquinha da Family Frost que muitos consideravam irritante, mas que eu amava supinamente. Eram os únicos momentos da minha vida em que eu me sentia alcandorada assim para um dimensão espacial, estilo o pim-pim-pim-pim-pã do Encontros Imediatos, sem ofensa para o John Williams de quem sou fã.
P.S.: Sim, alcandorada é bonito.
«Nadal o pode palal» – disse o meu caríssimo um círculo perfeito em relação ao Rafael Nadal. Psch!
'Ligação de rede sem fios' está agora ligado.
Ligado a: Mundo inóspito.
Força do sinal: Excelente.
É no preciso momento em que ouço que o Brad Meldhau regressa a Portugal em Julho que me lembro que Deus existe. Embora ache estranho que tenha nascido em Jacksonville.