Quinta-feira, 6 de Novembro de 2008
«Parece-me um caso típico de focalização interna, a tender para o omnisciente. Consulte um bom narratologista.» – disse o sangue azul e eu não podia desperdiçar uma tirada destas.
De
Moyle a 6 de Novembro de 2008
o sangue azul teria pinta de Pulido Valente se a Clara tivesse pinta de Sousa Tavares. felizmente não me parece o caso.
He he he!
Eu sou muito mais bonita do que o Sousa Tavares e um bocadinho menos parva... Quanto ao sangue azul, ele que se defenda, mas tem alguma pinta de Pulido Valente, tem... e olha que eu gosto bastante do Pulido Valente e do seu... "cepticismo estético"...? [estou a parafrasear, aldrabando, uma caracterização dele que li por estes dias].
De
Moyle a 6 de Novembro de 2008
só um bocadinho menos parva? vê lá isso porque ele é tão parvo que só um bocadinho a menos é mau sinal:)
A minha honestidade sempre me deitou a perder...
De sangue azul a 6 de Novembro de 2008
Desculpem, mas eu não polemizo.
Aliás, já sei como é que a história acaba: eles descobrem que são irmãos e o avô morre de uma apoplexia. Previsível.
Quase: eles são irmãos gémeos siameses, aquelas partes da cabeça onde não lhes nascia cabelo por causa das cicatrizes sempre os tinham intrigado, mas nas instituições onde cresceram sempre lhes disseram que eram das cabeçadas que davam nas paredes. O avô morre de apoplexia depois de dois AVC e de ter sido atropelado por um comboio (o segundo AVC foi à beira da linha). Tudo isto contado de forma honesta e crua, que me repugna a literatura que arma ciladas ao leitor emocionando-o. Uf! Que canseira!
De
guiga a 6 de Novembro de 2008
Eu disse-te que isto me deixava assustada!
*.*
Sem razão! Afinal, os irmãos encontram-se e o avô não morre, apenas fica um vegetal. Os irmãos sempre haviam acalentado o sonho de se dedicar à agricultura biológica!
De
Moyle a 7 de Novembro de 2008
a parte mais difícil de comer num vegetal foi sempre a cadeira de rodas
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