Lorna, que corre obstinada por todo o lado, procura, agora, lenha no bosque; entre as árvores quase despidas vêem-se as calças vermelhas. Encontrou o amor onde não o esperava e, agora que o perdeu (perdido já estava à partida), faz uma fogueira não para aquecer o que resta de si, mas para aquecê-la a ela e ao que acrescentou a si própria. Quanto mais esta mulher perde (ou parece perder), mais ganha, não há matemática que explique a ilusão.