Poucas coisas a transtornavam tanto como ver o marido à mesa, durante a refeição, com um osso na mão. Não era uma questão de boas maneiras, era o desrespeito por uma lógica animal (como lhe chamava) que a perturbava: "em nós, os ossos estão por dentro," – dizia – "um homem não pega, assim, num osso. Osso, carne, pele, osso novamente... não pode ser."
Nos seus piores pesadelos, via Circe transformar o seu marido em cão: a coleira com uma pequena bolsa para o telemóvel e para o maço de cigarros, o carro mal estacionado à porta da casota.