Quando a imprensa soube que a sua liberdade diminuiu pelo sétimo ano consecutivo pensou que isso não era bom sinal... todos conhecem o poder do número sete e ninguém duvida de que qualquer coisa má que seja consecutiva é muito pior que qualquer coisa má que seja, digamos, intercalada. Quando, porém, se viu ameaçada pela crise global, percebeu instantaneamente que nem que fosse o Charlton Heston tinha armas suficientes para se defender...
A troca de palavras entre as duas não foi bonita de se ouvir: a crise lembrava que todos sabem que se uma crise já é algo muito mauzinho, uma crise global é uma coisa que nem geograficamente se sabe muito bem onde começa e onde termina e a imprensa repetia "lê nos meus lábios:" - enquanto soletrava - "world wide web"...