Domingo, 21 de Março de 2010

DIA MUNDIAL DA POESIA

Esse rio que vai lento

espreguiçando-se a teus pés
não traz nunca a mesma água
não volta nunca para trás
Já não é o mesmo rio
e nem uma das suas ondas
voltará para a nascente

Não te prendas a uma onda qualquer
que a teus pés venha morrer
Enquanto o teu pé estiver
dentro dessa mesma água
Muitas outras novas ondas
junto dele irão morrer

Na cidade onde eu vivia
sempre tão cheia de gente
se bem que ninguém lá fique
é costume ouvir cantar
Uma cantiga que fala
do fluir das coisas que há
neste mundo, e assim começa

Não te prendas a uma onda qualquer
que a teus pés venha morrer
Enquanto o teu pé estiver
dentro dessa mesma água
Muitas outras novas ondas
junto dele irão morrer


Fiama Hasse Pais Brandão (15-08-1938 / 19-01-2007)
 
publicado por Clara Umbra às 12:02
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